Eu vou te olhar com olhos de sol, acalorados, te fazendo cafuné com o olhar. Vou ter um sorriso bobo estampado no rosto (um que eu vou tentar conter e acreditar piamente estar conseguindo) enquanto te fito com meu jeito torto. Vou acompanhar teus olhos se fechando quando você abre um sorriso gostoso e nem vou perceber meus lábios acompanhando os teus abrindo um sorriso daqueles que fazem as bochechas doerem (quando eu notar isso vou tentar esconder o sorriso, mas ele vai estar ali por quanto tempo quiser, é mais forte que eu). Eu vou te dar abracinhos e me encaixar nos teus braços porque é bom estar ali, vou aproveitar a eternidade finita de cada abraço que vai revelar tanto de nós. Curiosamente, eu não vou saber qual a textura da palma da tua mão porque por te abraçar sempre, nunca te cumprimentei com um aperto de mãos. Eu vou me incomodar com isso e te pedir as mãos, vou explorá-las, comparar tuas linhas com as minhas e acompanhá-las com as pontas dos meus dedos. Vou conferir e me certificar de que minha mão é sim mais macia que a tua e de quebra vou até encontrar alguns calos (nas minhas e nas tuas). Em algum momento eu vou me encantar com o teu cabelo, com a forma que os teus cachos ornam com o formato do teu rosto caindo suavemente sobre os olhos; com a maneira como os teus fios lisos e ruivos (algumas mechas ainda verdes) parecem brincar com a cor da tua pele; com o teu crespo abrindo espaço pro teu sorriso enfeitar um jardim; com aquela faixa amarrada na cabeça que eu, na verdade, nunca reparei na estampa, mas eu sei que ela fica maravilhosa ali; com os teus fios pretos sem nenhuma volta caindo sobre o rosto e trazendo beleza à barba falhada. Eu vou reparar na cor da tua pele e, de alguma forma, vai ter um lápis de cor meu que vai representar exatamente essa cor e eu vou ficar maravilhosamente surpresa com isso, talvez você tenha cor de pedra, de areia, de mar, de grama ou de folha. Se em algum momento você olhar pra mim, talvez eu te fite com a crença que não transpareço o que sinto
Eu vou te olhar com olhos de sol, acalorados, te fazendo cafuné com o olhar. Vou ter um sorriso bobo estampado no rosto (um que eu vou tentar conter e acreditar piamente estar conseguindo) enquanto te fito com meu jeito torto. Vou acompanhar teus olhos se fechando quando você abre um sorriso gostoso e nem vou perceber meus lábios acompanhando os teus abrindo um sorriso daqueles que fazem as bochechas doerem (quando eu notar isso vou tentar esconder o sorriso, mas ele vai estar ali por quanto tempo quiser, é mais forte que eu). Eu vou te dar abracinhos e me encaixar nos teus braços porque é bom estar ali, vou aproveitar a eternidade finita de cada abraço que vai revelar tanto de nós. Curiosamente, eu não vou saber qual a textura da palma da tua mão porque por te abraçar sempre, nunca te cumprimentei com um aperto de mãos. Eu vou me incomodar com isso e te pedir as mãos, vou explorá-las, comparar tuas linhas com as minhas e acompanhá-las com as pontas dos meus dedos. Vou conferir e me certificar de que minha mão é sim mais macia que a tua e de quebra vou até encontrar alguns calos (nas minhas e nas tuas). Em algum momento eu vou me encantar com o teu cabelo, com a forma que os teus cachos ornam com o formato do teu rosto caindo suavemente sobre os olhos; com a maneira como os teus fios lisos e ruivos (algumas mechas ainda verdes) parecem brincar com a cor da tua pele; com o teu crespo abrindo espaço pro teu sorriso enfeitar um jardim; com aquela faixa amarrada na cabeça que eu, na verdade, nunca reparei na estampa, mas eu sei que ela fica maravilhosa ali; com os teus fios pretos sem nenhuma volta caindo sobre o rosto e trazendo beleza à barba falhada. Eu vou reparar na cor da tua pele e, de alguma forma, vai ter um lápis de cor meu que vai representar exatamente essa cor e eu vou ficar maravilhosamente surpresa com isso, talvez você tenha cor de pedra, de areia, de mar, de grama ou de folha. Se em algum momento você olhar pra mim, talvez eu te fite com a crença que não transpareço o que sinto
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