A história escuta dizendo ao que salva:
- Crucifico-te.
Esmaga teu juízo vazio
e denso de fumaça preta.
A lixa de metal rasga
a pele fina do teu braço.
Aquele preço...
As tuas unhas comidas
por dentes fartos já gastos
nos rojos lábios.
Escreve, vadia!
A tua imagem porca
de gorda rosa
com as entranhas de fora.
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