"a tua pele de Lua,
o meu olhar de neblina."
- Vitor Ramil
eu sou um filtro azul
de papel celofane
cortado em formato retangular
de tamanho igual às polegadas
[da tevê.
giro num palco imundo
rodeado do mais verde musgo
que espalhava o fétido odor
[ao lugar.
desgraçada coincidência
fez jorrar água barrenta
na terra que cheirava à morte.
e ali em meio à vida,
condenada a si: extinta.
decretou-se: si, sedenta.
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