Os verdes aplausos louvavam meu nome
com as palmas cor de terra.
Ao fundo, o som ruidoso do vento frio
espalhando as alvas nuvens-pedra grandes
ameaçando sutilmente dar cabo a toda forma de vida
que anunciava-se ao meio-dia naquele
nove de janeiro que mais lhe parecia abril.
Saúdam-me os seres sem mácula em louvor a mim:
maculado, seu deus.
Antropocentrismo perpetuado em versos
e fôlegos pardos cor de gente cor de papel
esverdeados cor de náusea violenta e delirante.
Ambiens, nove do um.
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