Era noite
e o céu estrelado
não tinha luar.
Lá, outra Lua brilhava.
Empática e humildemente
compartilhava seu brilho.
Não dividia, multiplicava.
Fazia mais de um...
Se bem que é brilho
(não há como medir)
Vendada, trajava preto e,
claramente, tinha um par.
Vai saber!
Digo que vi:
a existência, despudorada.
tirou a arte para uma dança
e a artista, espontaneamente
se entregou sem hesitar.
E o instante disse:
- que haja arte!
E arte se fez!
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