imersa num imenso nada
afundo no vazio parco
mergulho
me quedo submersa
na lama do anúncio
da tua possível presença
me lambuzo e me deito
enlameada lambuzada
feito suíno
feito humano
eu não procuro espaço algum
percorro a inexistência e me inscrevo no vasto vácuo
silêncio orgânico
que se espalha na veia
e sangra
e queda
sangue escuro:
cinza,
corpo de morte
Comentários
Postar um comentário