Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2018

ah, mar!

imersa em desespero espero resposta ao que não foi questionado, o inexistente presente aqui. pressinto a calma, ela anuncia onda forte e me afogo. não quero continuar em mim.

sobejo

às vezes te vejo nos cantos às vezes sonho contigo, mas nunca é você, você nunca existe tua imagem me perturba como a minha já te alucinou eu aceno e noto que você não está ali deixo escapar teu nome e vejo que não é teu corpo as coisas tem melhorado e algumas tem estado bem pior te sinto falta te gostaria por perto suspiro de alívio (por você não existir) e de tristeza (por não existir você)

Escrevo porque não posso mentir

Finjo palavra dita e a esqueço entre espaços vazios absorvo negatividade sustentando inexistência na escala vazia Inquilino de mim mesmo, não me cobro e não pago deixo a cara e a conta pendurada e meu pescoço também Finjo palavra não dita e finjo querer dizê-la. Minto porque não sei escrever.